domingo, 27 de julho de 2014

É estranho sentir dormência quando a outra metade grita...

Estava aqui reparando no meu acúmulo de grossas camadas de desencontros e alguns amontoados de falências... Costumava dizer que quem não me olha no fundo dos olhos pode até me enxergar , mas não me vê. E cá entre nós, eu sou tão estranha para você , quanto sou para mim mesma... Nem tudo é poesia.


Sentir é perigoso,mas eu prefiro assim.

Pensamentos de um domingo chuvoso


Se paixão fosse movível , eu arrancava ele de mim e fazia um quadro... Que é para verem como é lindo o sofrimento de sentir sozinho...

Deixei de lado a vaidade de perder alguém por orgulho.

Anteontem , quando a campainha tocou e era você  eu tive a certeza do quanto eu estava dentro do que não queria estar. Olho para você querendo contar a leveza dos meus atos, querendo arrumar a bagunça que você deixou dentro de mim... Lá fora chove fraco, embora aqui dentro de mim esteja em pleno dilúvio. Preciso parar com essa mania de querer limpar o que esta sujo e de querer adestrar o mundo. Estou tendo que manter metade de mim calada , quando a outra metade grita, suplica por você!Ah ... você ...

domingo, 13 de julho de 2014

 Na minha lista de prioridades eu já apaguei as chances de agradar os olhos deles, não ligue não, a vida é assim mesmo bagunçada... Tapei os ouvidos e fechei a boca. Só abro se for pro coração botar reparo!

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Só para deixar claro....

O amor pra mim é como um orgão vital... E deve ser exatamente por isso que eu me sinto tão enferma. Não sei gostar e desgostar assim... Portanto, não entre na minha vida como um estranho adentra em um local.
Não sei que dia é hoje , e nem que horas são. Desliguei meu celular e me anulei , zerei completamente... Na espera que as coisas possam voltar ao início, mesmo sem saber onde começei...Só não quero continuar me perdendo dessa maneira. Abri as janelas e deixei que tudo se renovasse aqui dentro. Lá fora consigo ver a vida passando, e a minha aqui... paralisada, imóvel. Costumo dizer que eu sou incansável,tanto para meus desastres quanto para minhas alegrias. As coisas são tão óbvias, e eu sempre tento modificar a forma de ve-las, não consigo me adaptar ao fim, ao recomeço e muito menos aos vestígios deixados...

Não nasci para aceitar metades, eu sou inteira. Ando esperando tanto a chegada mas por enquanto só recebi a partida...